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09 de Setembro de 2021

Periculosidade: Movimento Polícia Unida solicita intervenção do MPE/SE

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A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), participou da reunião com o promotor de Justiça Deijaniro Jonas, que atua no Controle Externo da atividade policial, na manhã da quarta-feira, 08. Nela, o Movimento Polícia Unida pediu a intervenção do Ministério Público de Sergipe (MP/SE) junto ao Governo do Estado para provocar a abertura das negociações sobre o adicional de periculosidade. 

 

O presidente da Adepol/SE, Isaque Cangussu, informou que o movimento vem buscando a interlocução com o Governo do Estado de diversas formas, mas até o momento não teve êxito na abertura das negociações. “Com base no julgamento do Supremo Tribunal Federal em que proibiu a qualquer força policial o exercício do direito de greve, mas que obriga o poder público a negociar, solicitamos a ajuda do MP/SE para provocar esta abertura de diálogo com as categorias da segurança pública de Sergipe. Como o Poder Executivo não está negociando de fato, sentimos a necessidade da mediação do Ministério Público”, diz. 

 

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Isaque fez questão de acrescentar que a luta das categorias dura mais de um ano e que sempre permaneceram abertos a negociar com o Governo. “O que queremos do Poder Executivo é uma negociação dentro do que for factível e do que for viável economicamente. Não temos proposta intransigente, queremos encontrar uma solução, mas o Governo do Estado não mostra esta mesma disposição”, ressalta. 

 

O promotor Deijaniro Jonas deixou claro que buscaria uma interlocução entre as instituições. “Nosso compromisso é de tentar levar adiante dentro das nossas atribuições”, explica. 

 

Movimento Polícia Unida 

 

A campanha dos policiais civis, militares e bombeiros do Estado em prol do adicional de periculosidade ocorre há mais de um ano de forma ordeira, ética e sensata, respeitando todos os trâmites legais e as recomendações de saúde exigidas pela pandemia. Este benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco e consta tanto da Constituição Federal, quanto da Constituição Estadual. 

 

O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE; Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).

 
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