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14 de Agosto de 2023

Quatro delegados sergipanos participam do primeiro Código Penal em Crônicas do Brasil

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Os delegados de Polícia de Sergipe Antônio Wellington, Ataíde Alves, Francisco Gerlândio e Tiago Lustosa participaram da escrita do primeiro Código Penal em Crônicas do Brasil. A obra da editora Juspodivm é inédita no país e foi coordenada por Higor Vinicius Nogueira Jorge e Roger Franchini.


As crônicas sobre cada um dos crimes do Código Penal foram escritas por 22 autores, entre delegados de polícia e profissionais da área da investigação policial. Com base em suas experiências cotidianas, no exercício de fazer cumprir as leis, eles discutem dos artigos 121 até o 359 do código criminal brasileiro, por meio de mais de 200 crônicas curtas, simples e diretas.


De acordo com autor do prefácio, o pós-doutor Diogo da Silva Roiz, que também é professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) o resultado da obra é um trabalho instigante. “No qual realidade e imaginação, o legal e o ilícito, o jeitinho e o formalismo, a riqueza e a marginalidade, faz com que a lei seja vista em diferentes ângulos, a partir das peculiaridades da sociedade brasileira, que vai muito além das relações entre sexo, classe social e cor, ou entre relações de gênero, ou mesmo sobre as questões étnico-raciais”, diz.


Participar do primeiro Código Penal em Crônicas é motivo de orgulho e satisfação para o delegado Antônio Wellington. “O livro é voltado para um público vasto, pois transcende o Direito ao caminhar pela literatura. O gênero das crônicas é complexo e demandou um grande aprendizado. Tive de sentar para ler alguns famosos cronistas brasileiros antes de colocar as tramas no papel. É preciso prender a atenção do leitor do começo ao fim, pois o texto deve ser enxuto e rápido, com um término que surpreenda. Escrevi 14 crônicas, a maior parte delas relacionada a delitos contra a dignidade sexual e contra o casamento. Na minha percepção, o livro é um divisor de águas, pois torna o aprendizado das leis penais acessível ao público em geral", analisa.


O delegado Ataíde Alves fala da oportunidade em participar de uma literatura arrojada onde o Código Penal está em ação, com textos produzidos com uma boa dose de subjetividade, embora a maioria dele baseado em histórias reais. “A experiência de participar de um projeto inovador como este foi extremamente positiva. Escrevi 13 crônicas com base na vivência do meu trabalho”, diz.


Ressaltando que as crônicas relembram crimes, suas consequências e como a lei afeta as vidas das pessoas de maneira tão real e complexa, o delegado Francisco Gerlândio conta que a experiência foi tanto desafiadora, quanto construtiva. “Desafiante, pois tive de permear a dureza do código penal com a sutileza da vida cotidiana. Construtiva, porque me permitiu ter acesso a textos magníficos e por me ter feito refletir: não somos escritores de crônicas; somos, na verdade, apenas personagens das várias crônicas que formam a vida”, diz.


E o delegado Tiago Lustosa finaliza comentando que “foi uma satisfação imensa participar dessa obra com três amigos da Policia Civil de Sergipe, além de outros brilhantes colegas do Brasil. Para mim, a experiência foi também inovadora, pois nunca havia me arriscado antes em textos literários. Desbravar as nuances deste tipo de escrita me marcou bastante”.


Para adquirir a obra, clique aqui: www.editorajuspodivm.com.br/codigo-penal-em-cronicas-2023.

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