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23 de Novembro de 2021

Delegado Archimedes Marques lança terceiro livro da sua coletânea sobre Lampião

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Delegado Archimedes já escreveu três dos cinco livros da coletânea


O delegado de Polícia Archimedes Marques vai lançar o terceiro volume da coleção ‘Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe’. O evento acontece na próxima sexta-feira, 26, das 17h às 22h, na loja 02 do edifício JFC Trade Center, localizado na avenida Ministro Geraldo Barreto Sobral, 2100, Bairro Jardins.
 

Em seus 12 anos de pesquisa sobre o tema, o delegado reuniu material para a coletânea chegar ao quinto número, contribuindo com a preservação dessa história que nunca deixa de ser remendada. “Afinal de contas, o seu líder maior, o cangaceiro Lampião, não passou de um atroz bandido para multidões, mas também de uma espécie de justiceiro para tantos outros”, diz o delegado.
 

Foi o encantamento por estas e tantas outras sobre o cangaço que fez Archimedes Marques escolher o tema como estudo. “Na década de 70, quando no início da minha juventude, costumava passar as férias na cidade de Piranhas, Alagoas, em companhia dos amigos Inácio Loiola Damasceno Freitas e Washington Luiz. E ali ouvia as tantas histórias contadas por pessoas que vivenciaram a época do cangaço, fatos esses que amadureceram na minha mente para pesquisas futuras” revela.
 

Ele acrescenta lembrando que a história do cangaço sempre foi banhada em mitos, galgada em criações, mergulhada em invencionices, submergida em exageros e até mesmo estrangulada em mentiras propositais ou omissões descabidas, sem contar com as tantas lendas daí surgidas, por isso é tão diversificada, tão bifurcada, possui tantas vertentes, pois além de tudo, Lampião, o símbolo maior desse tema, virou um mito. “Muitos partiram de premissas errôneas e com elas divulgaram invencionices. E outros partiram do princípio de que fatos contados por velhos cangaceiros, por velhos coiteiros, por velhos policiais volantes, por sertanejos que vivenciaram aquele tempo, eram verdadeiros em absoluto, incontestáveis”, alega.
 

O delegado faz parte do Movimento Cariri Cangaço, que promove eventos anuais sertões adentro e atualmente é o presidente da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço (ABLAC). “Desse modo, por tudo isso e por muito mais, é que na qualidade de pesquisador e investigador que sou, procurei mostrar as ocorrências e as contradições dentro da historiografia do cangaço tendo como foco principal fatos ocorridos em Sergipe. E como verdadeiro pesquisador, procuro separar a tendência para o lado policial da minha profissão de Delegado para ingressar na incessante busca das histórias mais verossímeis possíveis, ressalta.
 

Sergipe
 

Marques salienta que é comum dizer que Sergipe era o Porto Seguro de Lampião, pois aqui ele tinha a proteção maior de Antônio Ferreira de Carvalho, o Antônio Caixeiro, da região de Canhoba, pai do então Governador Eronides Ferreira de Carvalho, engrossada pela proteção da poderosa família Brito de Propriá, cujas suas terras se localizavam dos dois lados do Rio São Francisco. “Apesar das dificuldades que todo pesquisador encontra nas suas andanças em terras tórridas, o Estado de Sergipe se tornou um celeiro de grandes passagens, pois afinal de contas o cangaço foi palco de atuação de Lampião e seus asseclas de 1929 a 1938, com mais destaque para a região ribeirinha do Velho Chico”, conta.
 

Outras obras

Vale ressaltar que além dessa coleção, o delegado Achimedes Marques também escreveu o livro refutação “Lampião contra o Mata Sete” e o romance baseado em fatos reais “O Caçador de Cangaceiros”.
 

Onde comprar

Para adquirir as obras, basta entrar em contato pelo WhatsApp ou e-mail do autor : (79) 99651-6291 ou archimedes-marques@bol.com.br .

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