Notícias

18 de Janeiro de 2022

Secretário João Eloy não recebe representantes dos policiais e bombeiros

Compartilhar:

WhatsApp Image 2022-01-17 at 18.37.18.jpeg

Adepol é intimada pelo Governo do Estado

 

Decepção é o sentimento que permeia os policiais civis e militares e bombeiros militares após não serem recebidos pelo secretário de Segurança Pública do Estado de Sergipe (SSP/SE), João Eloy de Menezes, nesta segunda-feira, 17. O café da manhã em frente à Secretaria de Segurança Pública, localizada no bairro São José, em Aracaju, reuniu as categorias que aguardam por negociações com o Governo do Estado.

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu, lamentou o ocorrido. “Infelizmente, o secretário de Segurança, João Eloy de Menezes, mais uma vez ignora as categorias policiais civis, militares e bombeiros. Estamos aqui na porta da Secretaria de Segurança. Sabemos que o secretário está aqui. Primeiro, avisou que nos receberia e depois voltou atrás. Acho isso um absurdo, uma vergonha, porque a Secretaria de Segurança é a nossa casa. Pelo menos aqui nós deveríamos ter sido acolhidos.
Uma palavra positiva esperada do secretário. Dizer que o governo já está trabalhando alguma proposta ou convidar mesmo a construirmos juntos”, disse.


Em vez de serem recebidos para um diálogo com o secretário, o presidente da Adepol e o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, foram intimados da decisão judicial que determina a suspensão das paralisações, cuja ação foi movida pelo Estado, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 em desfavor dos dois réus na ação.


“Essa é mais uma prova da tirania desse governo antidemocrático, que quer calar as vozes dos milhares de profissionais revoltados com a forma como estão sendo pisoteados, massacrados, por essa política de desvalorização, mas que participam conosco nos atos de forma pacífica e ordeira. Mas isso não vai nos intimidar. Vamos cumprir sim o que está previsto na determinação judicial, mas quero deixar claro para todos os policiais e bombeiros de Sergipe, que a Operação Padrão continua sim, e agora mais firme”, destacou Adriano Bandeira.


Sem qualquer diálogo com representantes da Administração Pública, as lideranças do Movimento voltaram a reforçar as ações da Operação Padrão - ação deliberada em assembleias por parte dos policiais civis, policiais militares e bombeiros militares, a seguirem uma cartilha com o objetivo de cobrar do Governo do Estado, o pagamento do adicional de periculosidade, reposição inflacionária e reestruturação de carreira.


Isaque acrescenta que os operadores de segurança têm sido relegados e esquecidos pelo Governo. “Um ano e meio lutando e dessa forma, sendo cozinhados em banho maria. É muito triste ver que um governo trata assim seus servidores, especialmente aqueles que protegem a sociedade. Só podemos lamentar e dizer que a luta vai continuar. Nós não vamos desistir, não vamos parar. Com certeza o ano de 2022 será um ano de muito trabalho para todas as polícias, mas um trabalho alinhado com as diretrizes das lideranças classistas. A sociedade, no final, agradecerá”, pontuou o delegado.

Este site usa cookies para fornecer a melhor experiência de navegação para você. Para saber mais, basta visitar nossa Política de Privacidade.
Aceitar cookies Rejeitar cookies