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12 de Novembro de 2021

Assembleia-Geral confirma o desejo da Polícia Civil pelo adicional de periculosidade

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A primeira Assembleia-Geral Extraordinária da Polícia Civil ratificou a luta pelo adicional de periculosidade, através do Movimento Polícia Unida, rejeitando qualquer outro projeto paralelo. Com isto, fica evidente a consciência coletiva em torno desse direito constitucional de todo profissional que trabalha em situação de risco, como é o caso dos policiais e bombeiros.

 

A reunião que ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira, 11, no auditório da Academia da Polícia Civil de Sergipe (Acadepol), contou com filiados da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol/SE) e do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), que debateram o andamento do processo de negociação com o Governo de Sergipe. 

 

Na sessão, também foi pré-aprovado um indicativo de paralisação a ser ratificada e definida na próxima assembleia do Movimento do Polícia Unida, caso não haja uma resposta ou contraproposta do Governo nos próximos dias. “Esta luta já dura 15 meses. Até o momento, nós conseguimos fazê-la sem nenhuma paralisação, sem votar um indicativo de greve, mas acreditamos que a categoria está madura o suficiente, para que, caso o Governo não acene brevemente, façamos a paralisação. Isto terá que ser confirmado numa próxima assembleia do Movimento Polícia Unida, contando agora com a participação dos nossos colegas militares, os policiais e bombeiros”, explica o presidente da Adepol/SE, Isaque Cangussu.

 

Ele analisa a assembleia desta tarde como esclarecedora e extremamente positiva. "É bom frisar que esta foi a primeira assembleia entre delegados, agentes e escrivães da história. A aprovação da pauta confirmando a luta pelo adicional de periculosidade foi algo que já esperávamos, e ainda bem que se deu por unanimidade. É um desejo geral de toda a categoria”, acrescenta o delegado. 

 

O resultado do pleito também era o esperado pelo presidente do Sinpol/SE, Adriano Bandeira, que ressalta que esta é mais uma prova de que o Movimento Polícia Unida está no rumo certo. “Nós sabemos que uma assembleia conjunta do Sinpol e da Adepol para esclarecimentos de nossas ações - que sempre são encaminhadas com muita seriedade, transparência, lealdade com a categoria que representamos - daria nesse resultado. Não começamos agora. O caminho já conta com um ano e três meses de luta pela implementação de um direito que é nosso. A categoria ficou consciente do momento que estamos enfrentando agora na Mesa de Negociação Permanente com o Governo do Estado. Eles entenderam, fizeram questionamentos, divergiram em alguns pontos, mas na hora da deliberação, aprovaram. Isso reforça a união e demonstra com muita clareza para a sociedade e para o Governo que estamos lutando e andando no caminho correto”, diz. 

 

Bandeira ressalta que o Movimento Polícia Unida é extremamente democrático e que qualquer contraproposta formal apresentada pelo Governo de Sergipe será avaliada em assembleia pelas categorias. “Sempre tivemos do lado da sociedade. E durante nossas ações demonstramos a necessidade desse direito que é nosso. Seguimos por um caminho aprovado pela coletividade, com diversos atos, mobilizações, discussões de bastidores, diálogos com atores de governo. Mas agora, chegando ao fim da Mesa de Negociação, realmente precisamos mostrar nossa disposição para lutar. E a paralisação é um desses instrumentos”, finaliza o presidente, lembrando que o governador Belivaldo Chagas, quando se reuniu com o Movimento na casa da Senadora Maria do Carmo, prometeu dar um retorno às categorias até dezembro.

 

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